terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

teoria sobre o amor


Aquela história de borboletas no estômago, mãos suando, pernas bambas... Não. Isso não é amor. Nunca foi e nunca vai ser. Isso é apenas uma paixão. E paixão, é uma doença. Amar exige convivência, exige relacionamento. Você não pode conhecer uma pessoa hoje e amanhã falar que a ama, por que ela apenasparece ser o homem/mulher da sua vida. Você precisa conhecer o próximo. Conhecer os defeitos da pessoa que está ao seu lado. E aceitar esses defeitos já é um passo e tanto pra comerçar a amá-la. Isso mesmo. Começar. O amor não nasce assim, de uma hora pra outra. Aceitar a pessoa é um passo, um dos primeiros. Mas não é o único. É preciso se entregar. É preciso respeitar. É preciso o perdão. Se você ferir alguém, e esse alguém lhe perdoar: sim, essa pessoa provavelmente te ama. E o que faz o amor acabar? É. Acabar. Pra mim, nem todo amor é lá com essa história de pra sempre. Eu tenho a certeza que não me casaria com alguém que eu não amasse, mas me casaria certa, de que essa pessoa nunca poderia me amar como minha mãe me ama. Amor de mãe. Além de Deus, é o único que eu digo ser eterno. Eterno e incondicional. Mas eu penso, que o que faz mesmo o amor 'acabar' é a falta de reciprocidade. É o descaso. A falta de cuidado com um coração frágil e totalmente voltado ao amor. E quando esse amor acaba? Aí vem a pior parte. Ele simplesmente não acaba assim, de uma hora pra outra. Você fica lá, se torturando. Chorando amargamente. Fazendo promessas que sabe que nunca seria capaz que cumprir. Dizendo que nunca mais amaria ninguem de novo. E aí, com o tempo você percebe que a ferida se fechou, e encontra alguém. Um outro alguém. Diferente daquele último que tanto te fez chorar. Ah, aí esse sim. Esse sim será o 'homem/mulher da sua vida'. A pessoa que te amará o quanto você o ama. A pessoa que você vai dedicar todos os seus dias de vida. Talvez, esse seja sim o amor da sua vida. Ou talvez não.


Amanda N. Bomfim

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